quarta-feira, 3 de abril de 2013

Era das inquietações


" Era de muitas informações , mas também de alienadas compreensões,
Era de múltiplas relações , porém mascaradas nas suas frias ações;
Era de sentimentos em constante vibração, mas de inseguras franqueza e compaixão;
Era de relativas verdades, que acabam se convulsionando em desrespeito e confusão;
Era de muitas recreações , mas por incrível que pareça de parca integração;
Era em constantes e acirradas questões, mas de pouca e satisfatória conclusão,
Era da "indiscutível" certeza em dizer: "tenho direitos e razões" ; mas esquecer dos deveres e obrigações!
Era de supremos pedidos de socorro e atenção , mas de paupérrima gratidão;
Era de riqueza material e egocentrismo, porém convivências formadas em vão e cinismo;
Era das .......... inquietações !!!
Deixamos de olhar a transparência e a essência do Ser, para nos ludibriar na imagem retorcida, opaca e isolada do Ter.
O fundamento precioso que precisa ser vivido está sustentado na construção da simplicidade em refinadas  relações. De entender que se está sempre a aprender algo, que o fútil e o banal precisam ser ignorados, que as amizades sejam reais e recíprocas, que os medos não nos barrem e que sejam enfrentados sem compaixão.Que a verdade nos leve ainda um dia quem sabe, de volta à nossa condição.Que o ser humano inquieto redescubra seu potencial para o bem, cada qual com suas particularidades; e o seu lugar na engenhosa obra da Suprema Criação por Deus um dia realizada! "

Autor : Cristiano De Mari

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