sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Arquiteto do Cosmo? Divagações em Física Quântica !!!



Nosso mundo é feito de átomos; a matéria de nosso corpo e a de todos os outros elementos é constituída por trilhões deles. Os átomos são constituídos de coisas ainda menores chamadas quarks, prótons, nêutrons e elétrons. Os átomos, elétrons, quarks e também o fóton (responsável pela propagação da luz), têm variações consideráveis de vez em quando: nunca podemos saber exatamente onde estão. Não é por falta de instrumentos potentes para a observação, mas existe uma lei da física, chamada Princípio da Incerteza de Heisenberg, que diz que nunca saberemos onde os elétrons de um átomo estão exatamente. Inclusive, somem de uma órbita atômica e reaparecem em outra, como num teletransporte. Não dá para ver o caminho que seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso.
No  mundo macroscópico, (que podemos ver a olho nu) os objetos que podemos enxergar não necessitam da ajuda de lentes ou microscópios atômicos. Tudo o que é maior do que um átomo está sujeito às leis da física que chamamos de Física Clássica. Quer dizer que sofrem a atração da gravidade, as leis da inércia, ação e reação, e assim por diante.
A Física Quântica lida com coisas extremamente pequenas, o mundo microscópico ou o microuniverso. Ela surgiu, portanto como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor. Quando analisamos coisas menores que um átomo, tudo muda e as regras da física clássica já não podem ser eficientes. Foi preciso então encontrar e formular outras leis que se tornaram necessárias para lidar com essa realidade, e também uma física totalmente nova, que ficou conhecida como Física Quântica. Ainda hoje ela tem muitos pontos a serem discutidos bem como também está ainda sob extrema especulação; ainda há muito por desvendar. Alguns dos cientistas mais empenhados em estudar a teoria quântica no século XX foram: Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr, Brougle, Werner Heisenberg, Peter Higgs, Erwin Schrödinger e mais recentemente François Englert e Leon Lederman entre outros.
Desde muito tempo questionamentos de fora da esfera da ciência também procuraram respaldo nessa teoria a favor de suas premissas dogmáticas. Um exemplo disso está no campo da filosofia e teologia em que pensadores dessas áreas e de algumas instituições religiosas buscam revelar e harmonizar ciência e fé validando de forma definitiva a existência de Deus a partir do mundo físico quântico. Trata-se de uma nova visão que pode responder a tais perguntas, com bases sólidas e utilizando teorias muito bem consolidadas, não sendo algo absurdo crer nela.
Sabemos pela física quântica que qualquer pensamento produz ondas psíquicas. Tudo o que existe não passa de energia, qualquer matéria pode ser gerada se a energia acumulada estiver na quantidade suficiente, sendo assim um simples pensamento gera uma onda psíquica, e pode colapsar. Teorias de Einstein e Brougle, bem fundamentadas dizem que energia produz massa; pensamentos são energia, logo também podem produzir massa.
Obviamente, a energia necessária para se produzir a matéria, por menor que seja é enorme, e para se materializar qualquer objeto, por menor que este objeto seja, deve-se ter a capacidade de gerar grandes ondas psíquicas. Claro que o ser humano por mais vontade psíquica que tenha dificilmente irá produzir matéria ou algum objeto. Porém quanto à energia psíquica emanada da fé em um Criador e do pensamento positivo podem produzir efeitos formidáveis, pode-se crescer na vida em todos os quesitos, porque há energia empregada e ela modifica as propriedades vitais do nosso corpo, de nossas células; dá-nos mais saúde, mais alegria, isso comprovado pela ciência, assim como o pensamento negativo também pode atrair coisas ruins porque a energia empregada é nociva aos outros e a nós mesmos.
Mas quanto maior o objeto, maior a capacidade psíquica exigida, e esta consciência que gera grandes ondas psíquicas responsáveis por ter dado origem ao nosso universo só pode ter vindo de um Criador.
Se uma consciência superior tem a capacidade de gerar nosso universo ela é necessariamente onipotente, sendo assim, pode criar tudo. Esta consciência teria poder psíquico infinito, não obedecendo a limitações de espaço-tempo. Estas são limitações da matéria, assim, esta consciência sempre esteve presente e sempre estará, por natureza seria onipotente, onipresente, como a energia está presente de forma material em todos os lugares, além de onipresente também seria onisciente, estas seriam algumas das definições físicas para explicar a natureza divina. O acaso não poderia criar algo tão surpreendente, vibrante, organizado e principalmente com leis de natureza física tão bem definidas como é o universo.
Quando falamos em criação do universo, criar significa que não existia e passou a existir, nós não criamos nada, apenas transformamos, se não existia nada e em um colapso inicial toda a energia contida em nosso universo foi criada, não se pode negar a capacidade que tal consciência teria.
Se ele já foi criado (se estamos aqui), o que impede, por exemplo, de o mesmo voltar a se repetir é algo que o mantém em ordem cósmica. Pela arquitetura de uma consciência superior, um novo universo surgido dentro do nosso, por exemplo, seria um evento inviável, não porque não o quisesse ou não fosse capaz de criá-lo, mas porque o nosso já fora projetado a fim de evitar que ocorresse novamente, evitando novos colapsos. Este é um tema passível de discussão, pois na realidade seriam leis naturais, e mesmo assim elas podem variar dependendo de situações específicas, nas exceções. Mas isso não impede delas terem sido arquitetadas. Se existe um arquiteto, não é difícil de entender o porquê que certas leis são precisas e invariáveis, já se o caos estivesse envolvido, o que garantiria a consistência encontrada em tais leis. Por mais “explosivo” que nosso universo seja, por incrível que pareça ele é estável, se tem uma nítida impressão de que as “explosões” são controladas (Leis da Termodinâmica e o Princípio Antrópico), o que também nos leva a crer que realmente foi arquitetado para ser estável mesmo em casos de explosões. O universo tem uma tendência para o caos, e justamente as leis físicas o impedem de entrar em tal desordem cósmica.
Ao criar o universo esta mesma consciência já sabe o que vai acontecer no final dos tempos, porém o fim do universo é inviável, pois a energia apenas se transforma, o correto seria dizer “fim da transformação de energia”, que poderia inclusive ser transformada novamente.
Em consideração desta afirmativa, entende-se que a Consciência Suprema não teve problema algum ao determinar inclusive as leis físicas às quais estamos submetidos, tais leis impossibilitam os colapsos que possam gerar novos universos ou a destruição do que já existe . Pode se deduzir que a existência desta consciência é a única explicação para que nosso universo se mantenha estável e o motivo de obedecer a padrões, e até mesmo por possuir leis naturais.
Baseando-se em fundamentação lógica e em recentes descobertas nos últimos anos dentro da área da física moderna, a procura pelo “Bóson” de Higgs aparentemente pode ter “cessado”. Mas o que seria esse Bóson de Higgs? Seria uma energia em forma de onda, enquanto a energia em forma de partícula material se chama “Férmion”. O bóson é responsável por conferir massa às partículas e assim possibilitar o surgimento da matéria da qual todos nós surgimos. Por estar na raiz de todo o universo a presumida descoberta deste bóson passou a ser chamado de “Partícula de Deus”. Os físicos o imaginam como um fluido viscoso finíssimo que preenche todo o universo, semelhante ao éter de Aristóteles e da física clássica. Quando as partículas elementares sem massa, puramente virtuais, tocam ou interagem com o bóson de Higgs sofrem resistência, são freadas e atritadas, quando pressionadas e consolidadas resultam no ganho de massa e peso. Essa massa é a que seria a responsável por caracterizar e dar “vida” ao átomo. Sem este processo por contatos a matéria no universo não existiria.
Na verdade isso reforça a ideia de um “Grande Arquiteto”, pois surgem perguntas de: como se origina o bóson? De que maneira aparece ou é criado? Se dissermos que o bóson de Higgs é a partícula de Deus isto seria o meio pelo qual Deus traria à existência as partículas materiais e assim todo o universo: um ato exclusivamente divino, teológico e ontologicamente aceito.  A partícula de Deus nos mostra como se cria tudo o que nos é dado ver, revela como Deus fez surgir o universo e o mundo. E esse ato não se encontra apenas no passado, mas se realiza em cada momento e em todas as partes do universo e também em nós que estamos à mercê desta partícula/bóson. Caso contrário tudo deixaria de ser, seria o nada sem sentido algum.


REFERÊNCIAS:
O Princípio Antrópico e o debate entre ciência e religião. Autor: John Polkinghorne pdf   arquivo.
O Tao da Libertação: explorando a ecologia da transformação. Hathway M. e Boff L. Idioma português , editora Vozes 2012.
http://arquitetosdaverdade.blogspot.com.br/2012/03/deus-pela-fisica-quantica.html
http://www.istoe.com.br/reportagens/2200_O+CIENTISTA+DE+DEUS