domingo, 16 de fevereiro de 2014

Exploradores do Novo Mundo!

Cristiano De Mari

Após a colonização espanhola, portuguesa e inglesa, muitos foram os homens que movidos pela paixão ao desconhecido se aventuraram pelas selvas americanas em busca de tesouros ou mesmo pelo “ El Dorado”, cuja hipotética civilização perdida escondia tesouros e conhecimentos de interesse das grandes potências da época, as quais Inglaterra e Espanha. Na selva brasileira não foi diferente.
O mais famoso explorador estrangeiro dos sertões brasileiros foi o coronel britânico Percy Harrison Fawcett. Oficial e formado em engenharia, foi designado para delimitar as fronteiras entre o Peru, Bolívia e Brasil. Apaixonou-se pelos mistérios do continente e depois de terminado seu trabalho, dedicou-se até o fim de sua vida à exploração sistemática das selvas destes três países. Afirmava que as ruínas das cidades dos toltecas seriam encontradas no Brasil, porém essa constatação ainda perdura.
Quando desapareceu na selva, Fawcett carregava consigo uma estatueta de basalto negro, com 25 cm de altura, que seria proveniente de uma cidade pré-histórica situada talvez no Mato Grosso. Resquícios de antiga civilização também foram encontradas no vale do rio Guaporé entre Mato Grosso e Rondônia.
A estatueta tem 24 estranhos caracteres gravados ainda não decifrados. Estes caracteres também foram encontrados em diferentes partes da América e até do mundo sendo ainda um mistério a origem deste estranho “alfabeto”. Diziam que a imagem produzia efeitos elétricos.
Em certa ocasião Brian, filho de Fawcett, apelou para a psicometria para tentar descobrir o segredo. A psicometria baseia-se na teoria de que todo material conserva em si o registro ou as cargas energéticas de suas vicissitudes físicas, só sendo possível captar as vibrações por uma pessoa com sensibilidades e dons particulares que possam definir a antiguidade do objeto de acordo com as mãos que o tocaram.
Brian era desconhecido do psicometrista que fez a descrição da origem do objeto, assim este contou:

“Vejo um grande continente de forma irregular, estendendo-se da costa da Àfrica para a América do Sul, .......vejo aldeias e cidades de uma civilização bastante adiantada, existem templos bem trabalhados, o interior deles é escuro, mas nos altares há a representação de um grande olho......colocadas em várias partes do templo estão algumas imagens como a que eu tenho a mão, e esta era, evidentemente, o retrato de um sacerdote de alta categoria.....A grande população das cidades ocidentais parece consistir de três classes.... há um monarca hereditário, uma classe média, os nobres e os escravos.Então vi vulcões em violenta erupção....Não posso obter a data certa da catástrofe, mas parece que foi muito antes do Egito nascer...”

Brian afirmou que outros psicômetras tiveram nas mãos a imagem, confirmando tais impressões. Disse ainda  que não é de se duvidar uma possível relação entre Atlântida e o Brasil!




                   Imagem:  Coronel Fawcett  e a enigmática estatueta que estava em seu poder.


Referências:

Lendas e tradições das Américas. Acquaviva , Marcus Cláudio. Mistérios do Universo, editora Hemus, São Paulo, 2ª edição,1989.