Alfabeto fenício e seu correspondente em aramaico.Fonte: universotrade.blogspot.com
RESUMO
O alfabeto fenício surge a aproximadamente 1500 a .C.,resultando em uma forma
simples de escrita,que revolucionaria a antiguidade.Na história o homem sempre
sentiu necessidade de registrar cenas do seu cotidiano e de sua imaginação ,através
de pinturas rupestres, de caracteres pictográficos e ideográficos.Isso através
dos séculos sofre um processo de evolução dos vários tipos de grafias até um
sistema adequado de escrita que transmitisse ao leitor satisfação ao
identificar nas palavras um valor de conotação mais significativo da idéia de
quem escrevia.A simplificação dos caracteres pelos escribas fenícios também
proporcionou agilidade ao escrever e melhorou o raciocínio.Assim o homem se
beneficiou com este alfabeto, que se tornou comum quase em todo o mundo, tanto
quanto os algarismos arábicos seriam
para a representação numérica.
Palavras-chave:
Caracteres; Escrita fonética; Alfabeto latino.
1 INTRODUÇÃO
Para o homem antigo o processo que o levaria às primeiras formas de
escrita, deu-se no momento que ele processou em seu cérebro o dom da fala, emitindo
sons que expressassem uma idéia, um objeto, um símbolo, uma força da natureza,
uma divindade.
É certo que para o homem a expressão da linguagem nunca fora um
obstáculo.A maior dificuldade era sim, representar por sinais simbólicos as
idéias abstratas ou não, para um registro com caracteres a serem escritos.
2 O SURGIMENTO DA ESCRITA
A escrita surge na Mesopotâmia a 4000 a . C., com o
desenvolvimento dos pictogramas em ideogramas cuneiformes.Para se ter uma idéia
de como os pictogramas eram grafados por
sinais particulares damos três exemplos: a palavra “homem” era representada por
um sinal vertical; “mulher” era representada por um triângulo cortado
verticalmente; duas flechas podiam indicar “batalha ou caça”.
Ao perpetuar esses sinais gráficos para a sua realidade mental-verbal,
surgem os logogramas e ideogramas, representando palavras e idéias.Temos na
escrita cuneiforme e nos hieróglifos egípcios essa combinação de ideogramas,
pictogramas e algumas letras de forma alfabética.
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Contudo a atividade de escrever não era somente restrita aos escribas,
embora fosse exclusiva deles.Essa classe privilegiada servia tanto a reis como
a sacerdotes.
Escavações arqueológicas em Ur, na antiga Caldéia, comprovaram a
existência de escolas onde se aprendia leitura, escrita, aritmética, geografia,
a mais de 2500 a .C.
Os fenícios e os hebreus foram os primeiros a abandonar o sistema picto-ideográfico para o alfabeto fonético.
Quando o homem sentiu necessidade de fixar enunciados verbais com
precisão, teve de desenvolver uma escrita específica.Não poderia utilizar uma
notação pictográfica – que não é escrita propriamente dita – porque representa
figurativamente objectos e cenas visuais; nem uma escrita ideográfica, que
utiliza signos de origem pictográfica para representar idéias e sentimentos, e
não palavras; era necessário dispor de um sistema de escrita baseada nos sons
orais: os fonogramas.( Bacelar, 2007 )
O fonetismo aproximou, portanto, a escrita de sua função natural que é a
de interpretar a língua falada, a língua oral, a língua considerada como
som.Dessa forma o sinal se libertaria do objeto e a linguagem readquiriria a sua verdadeira
natureza que é oral.( WIKIPÉDIA, 2007)
4 OS FENÍCIOS
Os fenícios também chamados na Bíblia de sidônios, eram canaanitas e
habitavam uma estreita faixa de terra no litoral da Palestina, onde hoje se
localiza o Líbano.Suas principais cidades eram Tiro, Sídon e Biblos.
O nome fenício , deriva do
grego “Φοινίκη — Phoiníkē ”, que
significa “ púrpura ou roxo”, devido a cor das roupas usadas por seus
marinheiros.
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Para
isso necessitavam de uma forma de escrita mais prática e singular para
controlar suas atividades comerciais.
5 O ALFABETO
Como as vogais não eram escritas, cabia ao leitor
completar os vocábulos de acordo com o seu sentido.Desse modo, o nome da cidade
de Ugarit poderia ser grafado com as letras G R T.
Do mesmo modo os semitas seus vizinhos como arameus e hebreus não utilizavam vogais. Os hebreus que eram monoteístas grafavam o nome de DEUS como “YHVH ” ou no seu alfabeto ( *acima nas quatro letras) que era escrito da direita para a esquerda.Era considerado como o tetragrama sagrado.Só posteriormente os eruditos judeus mais conhecidos como massoretas acrescentaram vogais e aí teríamos " YAVEH ".
É certa a
influência do alfabeto fenício nas
línguas semíticas como a árabe e a
judaica.
Os gregos que
estavam sempre em contato com os fenícios, também por estarem ligados ao mar,
tomaram conhecimento de seu alfabeto nas transações comerciais e o
adaptaram para a sua língua
indo-européia, aperfeiçoando-o, passando a ser composto por 24 letras, entre
vogais e consoantes.
Apartir do
alfabeto grego surgiram outros, como o etrusco ( até hoje não decifrado) ; e o
latino, que com a expansão do Império Romano, se impôs como língua universal em
todas as suas províncias, e através da Idade Média se expandindo para todo o
ocidente depois na era dos descobrimentos e do colonialismo em alguns países
africanos a asiáticos.
Atualmente a
maioria dos países do mundo utiliza esta forma de alfabeto.
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CONCLUSÃO
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O homem do
neolítico devia seguramente se expressar de alguma forma entre seus semelhantes
sem problema nenhum ao realizar as tarefas coletivas do seu cotidiano, não
sendo necessário uma forma de escrita, embora ele sempre foi capaz de se
expressar por meio de pinturas e símbolos.
Como sua
preocupação maior era a da sobrevivência, na busca de alimentos através da
agricultura e na sua proteção edificando casas cada vez melhores, não se
entretinham tanto em atividades intelectuais; eram mais práticos e procuravam
um modo de viver simples.A erudição começa quando ele encontra tempo para se
dedicar a essas atividades.E isso acontece com o surgimento das primeiras
grandes civilizações.
A
escrita antes do surgimento do alfabeto
fenício era basicamente pictográfica e ideográfica, no Oriente médio representada
pela escrita cuneiforme e no norte da África
pela escrita hieroglífica.Eram consideradas as principais na sua época,
ou seja, de uso social e intelectual.
O
surgimento do alfabeto fenício simplificou e deu mobilidade à escrita.Graças
a essa mudança, saber ler e escrever tornou-se uma habilidade ao alcance de um
número maior de pessoas.
É importante ressaltar que o alfabeto latino, derivado do fenício teve
maior abrangência na Europa, na América, com as colônias inglesas, espanholas e
portuguesas.No oriente ainda predominam
escritas ideográficas como a chinesa, japonesa, coreana, hindu ; e
outros alfabetos de caracteres diferentes como o árabe; o judaico ; o cirílico,
etc...
7 REFERÊNCIAS
BACELAR, JORGE.A linguagem e a escrita. Disponível em: <http://simaocc.home.sapo.pt/e-biblioteca/pdf/agraficas_texto1.pdf>.Acesso
em: 31 out. 2007.
WIKIPEDIA.Fenícia.Disponível
em:<http://pt.wikipedia.org>.Acesso
em:03 nov. 2007.
valeu isso me ajudou em uma pesquisa
ResponderExcluirGostei muito desse fundo ele e otimo e a materia tambem
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