sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Brasão original da família De Mari!!!

Cristiano De Mari

A "origem da linhagem” está em um ascendente conhecido por Ademaro que viveu no tempo dos francos e quando a Itália estava sob domínio franco. Parente consanguíneo de Pepino III (o Breve) que foi pai de Carlos Magno e filho de Carlos Martel ( este impediu o avanço árabe pela Europa na batalha de Poitiers). Em 795 a.C. como capitão de Pepino III (o Breve) libertou Gênova dos longobardos e dos árabes sarracenos, sendo nomeado apartir disso conde. Daí em diante 11 gerações desse sobrenome conquistaram o título de  cônsules. Ansaldo De Mari, cônsul, embaixador de Federico II, foi almirante da frota imperial naval.
Antes que financiadores e comerciantes, portanto, os DE MARI  eram “ Homens do mar e de armas”. A clara referência ao mar pode ser vista em seu escudo  , " linhas de ondas na parte inferior nas cores preta e dourada", cujo número de combinações varia nos brasões encontrados em Gênova,  Milão ou ainda na Córsega e Nápoles. Em Messina, aparece no brasão  "uma sereia coroada de prata e em preto flutuantes , sendo o  mesmo em Altamura e Acquaviva delle Fonti. Foram almirantes, navegadores, militares, comerciantes, cônsules, banqueiros em Nápoles e ainda embaixadores.
Os De Mari de Nápoli possuíam residência permanente já em 500 d.C. Hoje estão espalhados por quase toda a Itália, sendo que os focos maiores de abrangência do sobrenome estão em Milão, Nápoles e na Região do Vêneto em Treviso, segundo mapa de busca do site:

http://www.gens.info/italia/it/turismo-viaggi-e-tradizioni-    italia?cognome=De+Mari&x=29&y=12#.UnQykPmkqWE

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Grandes homens do Medievo, templários dignos antes de se filiarem às ordens secretas!!!!


Godofredo de Boullion , 1070 A.D.

O grande vitorioso da Primeira Cruzada, guerreiro extraordinário, conquistou a Cidade Santa das mãos dos infiéis e estabeleceu o Reino Latino de Jerusalém, do qual foi o primeiro Soberano, tornando-se o cruzado por excelência.
Godofredo pertencia a uma antiga família que alegava ter Carlos Magno entre seus ancestrais. Ele era “geralmente estimado, reto, valoroso, manso, casto, devoto, humano, de formoso aspecto e elevada estatura, cabelos ruivos”, e “é retratado como o perfeito tipo do cavaleiro cristão. Alto de estatura, com um porte agradável e com uma maneira tão cortês, ‘que parecia mais um monge do que um guerreiro’”. Era “tido por tão bom guerreiro quanto fervoroso cristão”. Sua força era proverbial. Narram as crônicas que, com um só golpe de espada, ele partiu um guerreiro árabe de alto abaixo, em duas partes iguais!!!



 Cristiano De Mari

domingo, 8 de setembro de 2013

Poesias e frases

Poesias e frases - 

Cristiano De Mari

1-
“Tangente e surpreendente é a nobreza do ser no que concerne à dupla reveze do respeito e da retidão.No sopapo gelado desferido pela consciente atitude do sábio e sisudo por profissão. Ora às vezes postulando premissas e ensinando conceitos, ora se calando numa atitude; não omissa; mas de profundo entendimento, percebendo em que vis prisões se atém muitos seres, e lamentando seus egos inflados por ignomínias que caminham originadas de confusos saberes ”!!!!
Mas ai se pergunta , quem pode se considerar sábio????Quem pode se dar esse direito??????
Ora já se disse certa vez: "o conhecimento é vasto e sem fronteiras" , porém aquele que o detém que o faça com franqueza e disposição, com atitude sincera e de coração!!!  Não sejamos novos sofistas porque a primeira oportunidade desses acabou  e seus argumentos foram ignorados num tempo passado, de uma civilização que deixou uma herança para o Ocidente, tal qual este procurou lembrar mas que hoje só pode caricaturar !!!!

2-
“Música boa é aquela que arrepia a pele, que proporciona felicidade, que alegra e encanta os recantos insondáveis da sensibilidade humana.” 
“A Música de qualidade ressoa bem no centro d’alma, é saúde , é paz , é gratidão!!! ” Não é comercial, vulgar , barata e nem de ocasião.” É pra sempre!!!

3-
“Paciência é um exercício, rende tempo, rende compromisso”.
“A esperança anda junto, consolando a ânsia do tempo imprevisto.”
 “Se pensarmos que delas nada brotam, sem elas não se consolidam sob forma concreta e proveitosa, os variados desejos sonhados por uma alma, de maneira harmoniosa.”

4-
“Guerreiro leal na escaramuça, labuta tenaz com bravura ;
e convencido da nobre incumbência, seu sangue pulsante enternece ;
por honra sublime que seu estandarte merece.”
  
5-

“Tudo pertence ao seu momento, à sua ocasião , à medianiz:
“Coragem escassa torna o ser humano covarde e sem atitude;
“Excesso de coragem torna o ser humano inconsequente e vulnerável, pois não protege seus pontos fracos;
“Atitude brusca sem reflexão leva a um resultado desastroso e precipitado;
“Muita reflexão sem atitude leva ao comodismo e indiferença;
“Coragem e sabedoria em equilíbrio; difícil encontrar a medida certa, porém tudo é um exercício.”                                       


6-

“Não se fazem grandes homens sábios sem o estudo e o conhecimento; sem a relação da práxis cotidiana e a reflexão sistemática ”.
“Também não se fazem grandes guerreiros de coragem sem o exercício da nobreza em nível adequado. Guerreiro virtuoso precisa ser bravio e rigoroso na batalha , porque se for gentil a perderá . Ele deve guardar a gentileza e a simpatia após o embate a fim de cortejar belas moças.”
                                                     

7-

“Ser espontâneo é ser sincero e verdadeiro;
Mas é preciso conter às vezes a espontaneidade, pois em excesso é perigosa;
Quem diz toda hora tudo o que pensa ouve o que não gosta;
A realidade do mundo lá fora é impiedosa com a espontaneidade e impulsividade.
Ser espontâneo é ser educado e cuidadoso ; dizer o certo na ocasião certa sem comprometer as amizades.”

8-

“ Existe a sorte , existe o azar ? ...... são convenções humanas momentâneas;
Estes paradigmas se intercalam , e alternadamente  podem se superar ;
Tudo depende da positividade , atitudes firmes e paciência; 

O ser humano é aquilo que pensa com Deus observando pela sua providência. ”

9-

“A fé é o remédio contra o tempo ,contra aquilo que é incompreensível em dado momento. Seu efeito deve ser a bonança, que tal qual após a tempestade, refresca a impetuosidade da indignação , recobre o ânimo , dá sustentação e vigor , pode trazer  à tona os ares semeados sob terna compaixão! “

10-

" Não reconhecer as qualidades das virtudes alheias, é vangloriar-se do próprio ego. Você pode ser importante em muitas coisas , mas utilize a humildade, grande virtude que nos faz ver as próprias limitações, trabalha a modéstia e controla o orgulho."

11-

" Harmonia pode ser um equilíbrio entre as partes de um todo de algo considerado unânime que provoca satisfação. Podem ser a concordância de cores, os harmônicos de notas musicais, movimentos sincronizados, ou ainda as belas curvas de uma mulher.Também são harmoniosos os dons que procedem do interior humano, as virtudes que trazemos e que procuramos semear, estes agregam ainda mais elementos à nossa roupagem externa !!!

12-

"Os recantos insondáveis da mente humana realmente são um mistério. Ultrapassam sem sombra de dúvida as realidades conhecidas como concretas e mensuráveis. Não atêm-se somente no campo da lógica ou da experiência ou ainda pelos cinco sentidos. Antes sim nos remetem muitas vezes a pensar em algo abstrato, em uma realidade que está no mundo das ideias, relacionada à fé em um Criador e na constatação sensata de que uma inteligência primordial rege e sustenta todo o universo com suas leis tornando-o harmônico ao mesmo tempo !!!"

13- 

" Na medida do possível, pratique e exercite o bom senso e a alegria, felicidade depende de um consciente limpo e saudável mediante boas ações e intenções!!! "

14-


" Todo aprendizado acrescenta algo ao ser , seja pouco ou muito, simples ou sofisticado, contanto que não degrada a integridade e honradez humana!

15- Donna!!!

"De todas as curvas de uma mulher,
a que mais impressiona é o sorriso.

Se queres tentar entender o que elas sentem,
observem suas pupilas quando se dilatam e brilham.

Não necessitariam de sofisticação em demasia,
lhes bastariam a simplicidade no dia a dia.

Sua beleza externa é especial, é agradável,
mas a interna é essencial e louvável.

Se te agrada somente os olhos, foi apenas algo 
comum a que te inebriaste.

Mas se te agrada o coração, um sentimento especial
percebeste !!!

16- " O amor pelo conhecimento frutifica em sabedoria; virtude esta, trabalhada e cultivada nas vicissitudes da vida. "

17-    "Momentos, como tudo na vida o são...."

"Felicidade é aquele momento ímpar produzido pelo intelecto;
pelos dons que Deus lhe concedeu;
pelo carinho que conquistas;
pelo discernimento que atinges;
pelo acautelamento nas situações;
pela coragem que motivas;
pela atração que exerces;
.......tantas múltiplas definições......;
ou seja; são ocasiões temporais de determinada duração, que você experimenta, sente, vivencia; ocasiões que você preferiria que jamais terminassem."

18-  " Se filosofar fosse pensar de qualquer maneira, o fútil e sutil dos néscios destruiriam todo conhecimento humano mais elaborado até então.Trata-se de buscar sempre uma resposta coerente, clara, elucidativa, que jogue luz à escuridão da ignorância humana, que tenha caráter universal e se aplique a todos os casos ou pessoas.Portanto, o pensar diferente é possível, mas o pensar de qualquer modo de forma irascível não serve, pois isto se torna sinônimo de descaso intelectual, das superficialidades materiais características da modernidade secular."

19- "Sabedoria é um dom, uma predisposição natural para algo, que buscamos idealizar. Nunca em plenitude.A plenitude da sabedoria poderá ser atingida quiçá um dia, de algum modo em uma realidade distinta do plano físico e material.Por entanto são louváveis os lampejos de sabedoria alcançados e manifestos.Somos todos sábios e ignorantes ao mesmo tempo.Sábios pois, tentamos ser bons e praticamos aquilo que nossa intelectualidade nata pode nos oferecer, nossos dons.Ignorantes no sentido de que não conhecemos tudo e nem conheceremos todas as regras, sistemas de raciocínio ou ainda todas as técnicas, mas pelo menos procuramos buscar no âmago de nossa existência o conhecimento saudável que dispomos e sabemos que existe ao londo da existência.Isso é ser diverso daquele outro tipo de ignorância, chamada de entronizada e cega, a estupidez humana dos que não querem enxergar, aprender, escutar e o mais importante, ser.São dois tipos de ignorância e esta última pode ser evitada, Não é tão simples , mas tudo é uma questão de exercício ."


20- " Flor matutina de aroma jasmim;

         orvalho, caldo, poção; 
         emoção raiando o dia;
         jornada sem fim."


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Os caminhos do Monoteísmo !!!

Cristiano De Mari

"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança",........e depois veio o ....Monoteísmo!!!

O mundo está cheio de sistemas de religiões, doutrinas e seitas que por milhares de anos ajudaram a configurar as nossas crenças e visões de mundo. Ao longo dos séculos, muitos desses credos passaram para o reino da mitologia , exemplos: nos politeísmos greco-romano, germânico, eslavo, babilônico, egípcio, polinésio, aborígene, americano, etc... No entanto, na sua época, essas religiões antigas eram adoradas da mesma forma como o Cristianismo, Islamismo,  Budismo são hoje por exemplo.
Embora elas fossem professadas como religiões legítimas, podemos aqui fazer uma comparação com as ideias que temos sobre as variações ou formas de crenças, entre elas as que estão vinculadas à uma divindade ou mais e que chamamos de Henoteísmo, Politeísmo, Monoteísmo, Panteísmo, etc...
Geralmente quando se fala a respeito das origens da religião, costuma-se classificá-las de acordo com uma ordem cronológica e evolutiva: Panteísmos ( os seres da natureza são deuses +- 10000 a.C ) ; Politeísmos e cultos aos antepassados ( 7000 – 1500 a.C ) ; Henoteísmos e Dualismos ( Existe uma divindade maior , mas admite-se a existência de outras de menor importância, ou como o Zoroastrismo e Mitraísmo, duas divindades, a do bem e a do mal - 1500 – até a.D) e depois Monoteísmos(Yaveh, Alá, Deus). Claro que a sequência é válida para a maioria dos sistemas religiosos que "teriam" evoluído desta forma, porém ainda hoje vemos resquícios de politeísmo e panteísmo por ai como nas religiões africanas, o neopaganismo celta, religiões indígenas, xamânicas, totêmicas, etc...
Porém a realidade pode ser bem diferente e a sequência inversa. Ultimamente os pesquisadores , teólogos , historiadores e sociólogos estão trabalhando e investigando  hipóteses de uma origem monoteísta da crença religiosa que evoluiu depois para os politeísmos e se degenerou em panteísmos diversos. Inclusive também defendo essa teoria. A crença monoteísta sempre esteve presente e sempre foi a mais ouvida dentro do mundo judaico - cristão e islâmico.
As próprias cosmogonias antigas; que são visões do mundo e do universo primitivo de religiões pagãs deixam transparecer sinais de monoteísmo oculto. Só para explicar o que é o pensamento cosmogônico: ele é uma tentativa de explicar a realidade através dos mitos, narrava a origem da natureza por meio de genealogias divinas: as forças e os seres naturais estavam personalizados e simbolizados pelos deuses, titãs, atlantes,  annunakis, nefilins ou heróis, cujas relações davam origem às coisas, aos homens, às estações do ano, ao dia e à noite, às colheitas, à sociedade. Suas paixões não correspondidas se exprimiam por raios, trovões, tempestades, tufões, desertos. Seus amores e desejos realizados manifestavam-se na abundância da primavera, das colheitas, da procriação dos animais.
O mito é um relato de algo supostamente ocorrido em um tempo imemorial. Reflete a maneira de compreender e de expressar-se do mundo que é pré-científica e pré-filosófica. Os mitos baseiam-se em uma visão “primitiva” do mundo e em chave religiosa. O mito por si não é uma falsidade mas uma caricaturação de algo precedente , de  fatos originais pertinentes à memoria religiosa coletiva da humanidade. Com o tempo através da tradição oral e; genealogia após genealogia;  textos e relatos originais das origens foram aumentados , acrescentados, retocados pois há o fator humano na produção textual, mesmo considerando-se a Revelação Divina. O texto foi escrito por mãos e intelecto humanos sob Inspiração Divina. Saber se o texto é de origem divina ou não cabe a fé de cada um e à confiança depositada no ser humano a partir de uma revelação particular de Deus aos homens como aconteceu com Adão, Set , Henoc, Noé, Abraão, etc...A intenção do relato é real e verdadeira quando o vivenciamos e quando percebem-se que os frutos da mensagem são frutíferos e benevolentes.
Mas como podemos identificar se existem traços de monoteísmo dentro do politeísmo? Podemos , mas é um trabalho minucioso analisando as próprias escrituras antigas e textos sagrados das mitologias .
Pois bem, temos o nosso maior referencial (digo isso por ser cristão católico) o texto bíblico do Gênesis que relata os acontecimentos da criação através de uma revelação divina em que os sujeitos interlocutores são Adão e Eva. Pois bem, muito já se discutiu sobre a questão do monogenismo (origem humana a partir de um único casal) e poligenismo (origem humana a partir de vários casais). Existem teses e trabalhos acadêmicos de ambos os lados. O monogenismo defendido pelas religiões monoteístas de hoje e o poligenismo defendido principalmente pela comunidade científica/evolucionista.
 A própria ciência genética veio a colaborar com o monogenismo quando descobriu que todos humanos descendem de um único casal que teria vivido há 200.000 anos na África e que foram chamados pelos estudiosos de “Eva e Adão mitocondriais”. O DNA que está presente nas mitocôndrias e que se encontra nos seres humanos de hoje foram rastreados até essa mulher “Eva mitocondrial”, pois o material genético das mitocôndrias só passa da mãe para os filhos e as características genéticas estão presentes nas mais diversas raças humanas existentes no mundo. Não necessariamente, dizem os evolucionistas , que se tratava do único casal da época, mas sim o casal que deu origem à todas as genealogias humanas posteriores até hoje.
Muito bem, nos livros sagrados da maioria das religiões sejam monoteístas ou politeístas encontramos referências há um primeiro casal, um primeiro homem, um dilúvio, uma arca da salvação, confusão de línguas , etc... Há referências à queda de anjos , deuses, seres divinos, etc.... também confronto entre deuses e titãs , seres menores, fadas, ninfas, hecatônquiros,  toda uma cultura mitológica.
Comecemos por alguns relatos de livros sagrados então:

·         Tabuinhas sagradas Naacal descobertas na Índia, e similares no Camboja e no México pelo aventureiro britânico James Churchward e traduzidas com a ajuda de sacerdotes hindus, continha escrita sagrada antiga de um povo primitivo que teria vivido há mais de 12000 anos. Este povo teria vivido num gigante continente hipotético   no   meio Pacífico   que  afundou por causa  de  um    grande cataclismo magnético (dilúvio). Este continente se chamava MU e sua história é muito semelhante à história de Atlântida. Os povos que lá habitavam foram os contemporâneos de Noé , além dos povos dos outros continentes que já conhecemos. Vejamos:

“ No início o universo não passava de uma alma ou espírito. Tudo era inanimado, sem vida, calmo e silencioso. A imensidão do espaço era o nada e trevas. Apenas o Espírito Supremo, o Grande Poder, o Criador, a Serpente de Sete Cabeças existia neste mundo de Trevas. Sentiu o desejo de criar mundos e os criou; sentiu o desejo de criar a Terra habitada por seres viventes e criou a terra e tudo o que ela contém”.
Também diz no 1º mandamento: “ Que o gás sem forma e espalhado pelo espaço seja reunido para formar a Terra: o gás se reuniu em forma de turbilhão.”
O 2º mandamento dizia: Que o gás se solidifique para formar a terra: o gás se solidificou então, sendo deixados partes dele para formar as águas e a atmosfera; e esses volumes de gás envolveram o novo mundo. As trevas imperavam e não havia nenhum som, porque não havia ainda sido formada a atmosfera, nem as águas”.
O 3º mandamento dizia assim: “Que o gás do exterior se separe e que forme a atmosfera e as águas: e o gás se separou; uma parte formou as águas, que se espalharam pela superfície da terra e a cobriram, se bem que não aparecesse nenhuma ilha. O gás que não formou as águas, passou a constituir a atmosfera e a “luz foi incluída nessa atmosfera”. ”E os raios do sol se encontraram com os raios da luz na atmosfera e formaram o dia. Dessa forma, fez-se a luz.E o calor foi incluído também na atmosfera trazendo a vida.”
O 4º mandamento dizia: “ Que o gás que está encerrado no interior da terra a faça subir acima da superfície das águas; então o fogo do centro da terra fez surgir as ilhas e os continentes, e as águas se afastaram.”
O 5º mandamento foi: “ Que a vida apareça nas águas: e os raios do sol se encontraram com os raios da terra no lodo das águas e se formaram os ovos cósmicos(germes da vida) entre as células do lodo. E a vida surgiu desses ovos cósmicos.”
O 6º mandamento foi: “Que a vida apareça sobre a terra: e os raios do sol se encontraram com os raios da terra no pó e se formaram os ovos cósmicos e desses ovos cósmicos surgiu a vida.”
E quando tudo já estava feito, foi dado o 7º mandamento: “Criemos um homem à nossa imagem e se dê a ele o poder de reinar sobre esta terra”.
Dessa forma Narayana, a inteligência de Sete Cabeças, o Criador de todas as coisas do universo, criou o homem e colocou em seu corpo um espírito vivente e imperecível, e o homem tornou-se uma inteligência como Narayana. E a criação foi perfeita.”
Impressionante a semelhança com o relato da criação do Gênesis que é a mesma da Torá judaica. Os sete mandamentos ou os sete dias do Gênesis indicam sem dúvida sete períodos de tempo diferentes, onde em cada um deles foi executada determinada obra. Costuma-se dizer que o Gênesis foi inspirado no poema de Guilgamesh , um épico escrito no tempo dos sumérios. Mas percebe-se que o relato de Gênesis vem de inspiração muito mais antiga e de origem monoteísta, como no caso dos textos sagrados descobertos por Churchward.
A duração destes períodos na Bíblia se caracterizam pelo espaço de um dia. Mas um dia para Deus pode significar mil anos como também um milhão de anos e assim por diante. Dentro da física vários pesquisadores estudam estas possibilidades ao relacionar a ciência com a religião como o Dr. em física israelense Gerald Shroeder no seu livro : “ O gênesis e o Big Bang”.
·         Na China pré-dinástica, Chang-ti é na mais antiga religião monoteísta chinesa, o “Deus do Céu”, e o imperador, ou “ti”, a sua imagem terrena, o “Filho do Céu”. As representações posteriores desse povo de camponeses, racionalistas, variou desde crenças impregnadas de animismo ou crença em espíritos, deuses da natureza, culto dos antepassados e credo nos poderes dos elementos Vento e Água, chegando ao ateísmo comunista atual. Tudo quanto à mitologia chinesa transmitia sobre as diferentes culturas era feito oralmente. A língua chinesa é monossilábica. Fu-hsi, foi o provável imperador mitológico criador da escrita chinesa.
·         Na antiga Grécia e em Roma os povos mantinham grande zelo e adoração a Zeus ou Júpiter : deus maior e comandante dos demais deuses que se assentava num trono localizado no Monte Olimpo. Era o chefe de uma hierarquia de deuses de uma mitologia politeísta, às vezes Henoteísta.
Pois bem, numa época mais remota ainda, antes dos indo-europeus que deram origem a todos os povos europeus atuais( incluindo Gregos e Romanos, Eslavos, Germânicos, etc...) iniciarem suas marchas migratórias rumo à Europa , viviam primordialmente numa região remota onde hoje está localizada a Ucrânia há mais ou menos 4.000 a 5.000 a.C. Eram considerados segundo a tradição judaica como Jafetitas ou descendentes de Jafet o último filho de Noé.
No livro  “O deus dos indo-europeus-Zeus e a proto-religião dos indo-europeus” de Dom João Evangelista Martins Terra , que foi bispo-auxiliar emérito da Arquidiocese de Brasília, aponta-se o fato de que a religião primitiva indo-europeia tinha traços exclusivamente monoteístas, muito antes dela contaminar-se com politeísmos, xamanismos , etc... Através de estudos comparativos na linguística descobriu-se que todos os idiomas de origem europeia se originaram dentro de um clã tribal original em que era falado uma proto-língua, e havia também uma proto-religião. Foi descoberta então a origem da palavra Zeus ou Júpiter que significava na linguagem antiga comum primitiva * Dyeu-Pater -  literalmente “ pai do céu”. Dyeu-pater evolui para o grego Zeus, para o latim Deus, dius, divus , Iovis Pater até Júpiter. Em hitita, Sin ou Siuni; em etrusco Tin, Tínia ; em Germânico  , Tivar, Tyr, Teiwaz (variação de Deiwos); em eslavo, divo; em celta-irlandês, Dia , Dove; em Trácio, Dei ou Zis; em indiano Dyaus-Pitah (Deus Pai).A própria palavra DEIWOS ou DYEUS ( derivado da raiz Di= iluminar) significa “céu diurno” ou  “ o Ser Celeste ”. O céu (caelum), a abóbada celeste iluminada, foi o símbolo que o indo-europeu escolheu para expressar a divindade.Este símbolo representa ao mesmo tempo imanência, onipresença e a transcendência de Deus. É ao mesmo tempo envolvente em todas as partes (imanente) e também intimamente distante ou inatingível. Por mais alto que eu me eleve, nunca consigo tocar o céu. Não quer dizer que não se pode atingir por meio de orações , louvores , hinos , cantos, etc... pois isso se alcança através da fé, mas demonstra o quão poderoso ELE É.
Diferentemente de DEIWOS ou DYAUS que representam certo distanciamento e respeito , temos os termos PITAR, PITAH e PATER que exprimem a sua proximidade, a sua amorosidade. Pater (pai) não é somente fonte de vida, mas também amor e é uma pessoa com quem se pode dialogar na oração.
Também entre os pensadores gregos antigos vemos nomes especiais atribuídos a Zeus devido sua importância maior frente aos outros deuses. Temos expressões como: “ a causa de tudo ”,  ou quando Sócrates estava para morrer antes de beber a cicuta teria dito: “ Causa das causas não causada tenha pena de mim ” ; de Hélio Aristides “ Zeus é autor do universo: o céu, a terra e tudo o que ela contém ”;  outras como:  “ Zeus é o fabricante, pai e protetor do cosmo” de Epíteto. Para Ésquilo “ Zeus é o éter, é a Terra, é o Céu, é o todo e tudo aquilo que é e é mais elevado ainda.” Quer dizer que Deus está em tudo, na criação toda mas não que tudo é Deus, a natureza , os animais , as plantas , as pedras são deuses. Este é um conceito errôneo que vem do Panenteísmo.
O próprio Jesus se referiu a Deus dizendo que : “Eu estou no Pai e o Pai está em mim." (João 14,11) e também “O Pai e eu somos um.” (João 10,30)  afirmando a imanência divina do Pai e sua relação divina com o Filho. Em João 14:26 — Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai, em seu próprio nome, isto é de Cristo, claramente se referindo à Trindade. Também o verbo empregado no início da criação “Façamos o homem.....quer dizer que Deus também está na pluralidade. Jesus também disse uma vez: “Eu garanto a vocês: antes que Abraão existisse, Eu Sou". (João 08,58) – falando o pronome no presente e afirmando sua existência eterna , mesmo antes de encarnar-se o Verbo. Os Judeus se referiam à Deus com um termo abstrato , inominável , quase nunca pronunciado:        Yaveh ou Yehová   ( “Eu Sou Aquele que Sou – Êxodo 3,14-15) ”,  - frase pronunciada ante Moisés no Monte Sinai) conforme determinada tradição rabínica, ou seja, Eu sou aquele que vocês já sabem , de grande poder e glória.
·          No Egito Antigo o Faraó Akhenaton (o que agrada a Aton ou Atum, o Sol) na XVIII dinastia em 1300 a.C., decretou que haveria apenas um deus, o “SOL”, trocou o nome do então deus-sol  “Rá” por "Aton", desprezando todos os demais deuses do antigo Egito. Ele foi considerado um monarca herege. Porém milênios antes de Amenófis IV (Akhenaton), o deus  PTAH assim como Júpiter, Zeus, Anu ou Odin foi o maior dos deuses na cosmogonia menfita, criador de Rá, conhecido como “deus da virilidade, o SOL do meio-dia” (O Pai todo poderoso). Rá deu origem a Shu (o calor, a luz e perfeição), pai de Geb, que foi pai de Osíris, que por sua vez foi pai de Hórus, todos como deuses que representavam o poder do SOL ( a coisa mais poderosa que se vê no céu ). O próprio nome EGITO derivou-se do grego Aegyptus significando em egípcio antigo“ HETKAPTAH” ou seja “ A mansão ou moradia da alma de Ptah” o deus maior onipotente. Lógico que depois vieram outras cosmogonias com deuses diferentes no cargo de superiores, assim como Rá, Osíris, Hórus, Amon, etc...
·         Antes de PTAH os egípcios acreditavam em um Único Deus que criou e concebeu a si mesmo, e que era imortal, invisível, eterno, onisciente, todo-poderoso. Este Único Deus nunca era representado, apenas suas funções e atributos de seu domínio eram representados. Estes atributos eram chamados de NETERU (plural de neter, no masculino e neteret, no feminino). O termo deuses é uma representação incorreta do termo egípcio neteru. Para eles, somente é possível definir Deus através da multiplicidade de "seus" atributos/qualidades. A confusão gerada pelos sacerdotes egípcios desde a época arcaica e pré-dinástica deu origem à diversificada religião egípcia que ficou politeísta , antropomórfica e antropozoomórfica ( diversificada, com características humanas e animais) tudo por acharem que os atributos ou características de Deus eram novas personificações ou seres divinos. Portanto os Neterus são atributos/características de um Deus ÚNICO , assim como chamamos nas religiões cristãs de Deus onisciente, onipresente e onipotente dentre outros. A noção de várias divindades foi um acontecimento histórico falho.Isto não aconteceu somente no Egito, mas também na Babilônia , Suméria, na Europa antiga em geral, na Índia, entre os povos americanos também Astecas, Maias e Incas até nos povos da Oceania e África.
Exemplos de Neteru egípcios primordiais(existem genealogia entre os deuses):
Nun • Atum • Amon • Aton • Rá • Ka • Ptah
Neteru geradores:
Chu(calor, perfeição) • Tefnut( umidade, ar) • Geb (terra)• Nut( céu)
Neteru da primeira geração:
Osíris • Ísis • Seth • Néftis
Neteru da segunda geração:
Hórus • Hathor • Toth • Maat • Anúbis • Anuket • Bastet • Sokar
Outros neteru:
Mafdet • Nekhbet • Serket • Sobek • Meretseguer • Iah • Montu • Uadjit • Bes • Hapi
Animais sagrados:
Ápis • Ammit • Mnévis • Benu
Humanos deificados:
Amen-hotep • Imhotep
Conceitos e elementos:
Alma egípcia • Ankh

Eis algumas da mitologias consideradas politeístas, impossível referenciar todas aqui no artigo.
Podemos perceber outros casos e ocasiões em que os relatos do Gênesis são mencionados em outras mitologias e se percebem resquícios ou partes dele nelas . A queda dos anjos(gigantes), que na Torá são chamados de Nefilins, na Mesopotâmia chamados de Anakins ou AnnunakisFilhos do deus Anu ( estes muitas vezes interpretados erroneamente com extraterrestres), na Grécia,  os Atlantes ou filhos do deus Atlas. Dá para entender aqui que a filiação dos anjos necessitava de uma obediência hierárquica e sua submissão perante Deus. Mas no princípio, surge um atrito comentado numa história lendária. Uma guerra que se deu no início dos tempos e da própria criação do universo e da Terra. Essa guerra cósmica foi entre DEUS e os anjos bons liderados por São Miguel Arcanjo, contra Lúcifer e a terça parte dos anjos do céu que se rebelaram contra o Altíssimo. O grito de rebeldia de Lúcifer foi: “Non serviam tibi”, ou “Não te servirei”, sendo reprimido pelo brado do arcanjo Miguel que teria dito: "Mi Ha El", “Quem é como Deus? ”. Nesta escaramuça, os anjos maus foram expulsos da morada do Pai e precipitados na terra e no inferno (tártaro).
Na mitologia grega existem genealogias de deuses, que assumem o posto maior quando destronam um deus principal ou quando destronam um deus que é pai e genitor dos outros deuses. Algumas pequenas semelhanças podemos observar em relação ao evento cósmico-espiritual do embate entre Deus e os anjos caídos, ou seja, criaturas querendo ocupar o lugar do Criador. Está no exemplo do deus Urano(céu) que se relacionou com a deusa Gaia(terra) e teve vários filhos conhecidos como Titãs, entre eles Cronos(tempo). Urano, após uma luta com o deus Cronos seu filho , acaba sendo castrado por ele e impedido de ter mais filhos sendo destronado em seguida. Este por sua vez, no momento em que sua esposa a deusa Réia dava a luz seus filhos, este ia aos poucos os devorando com medo de que lhe roubassem futuramente o trono. Mas quando estava para nascer Zeus, sua mãe se escondeu em uma ilha e depois ofereceu para Cronos uma pedra enrolada numa toalha para este engolir sem perceber. Mais tarde já crescido, Zeus dá uma bebida mágica a Cronos e este vomita todos os seus irmãos , que depois farão parte também dos deuses do Olimpo. Zeus organiza uma luta contra Cronos e os Titãs, e vence , ganhando o cetro e ocupando então, o lugar maior entre os deuses. Os Titãs e outros seres fantásticos como os gigantes, hecatônquiros, etc... são aprisionados no tártaro para que não tentassem mais tirá-lo do trono. Algo similar vemos entre os deuses nórdicos onde Loki pretende desbancar Odin, usurpar seu lugar e Thor ( filho bom de Odin ) está ali para combatê-lo.  
Existe uma tradição, inclusive encontrada nos livros apócrifos descobertos na caverna de Qumram perto do Mar Morto, em que se comenta que estes anjos caídos (demônios) haviam procriado com as mulheres que dentre a humanidade eram as mais belas do mundo da época, gerando seres gigantes e de muita fama sobre a Terra, sendo destruídos por um Dilúvio. Daí provém as lendas dos heróis antigos afamados e de grande força como  Hércules, Guilgamesh, dos Ciclopes, de Nimrod (construtor de Babel) o primeiro ditador do mundo pós-diluviano,  dos Atlantes e Rafaítas bíblicos ( Genesis cap. 6 e e Judas cap. 1 , 6-7) . Casos como a luta fratricida entre os deuses egípcios Set e Osíris( este após sua morte torna-se senhor do submundo, o mesmo que inferno ou tártaro) sendo substituído depois por seu filho Hórus que recupera a ordem cósmica. Uma referência contrária , à luta fratricida bíblica entre Caim e Abel onde Caim é o mau e Abel o filho bom e assassinado, substituído por outro filho bom Set (contrário ao Set egípcio que é mau).Mas porque esta inversão de papéis? Pois o Set judaico-cristão vem da tradição religiosa semita diferente da tradição religiosa de descendência Camita (de Cam - filho de Noé) dos Egípcios; estes, porém descendentes da cultura religiosa de Caim.  Caso parecido envolvendo irmãos acontece entre Quetzalcoatl e Tezcatlipoca na mitologia Asteca. 
As origens dos deuses do politeísmo vem de pessoas que outrora produziram feitos fantásticos sobre a Terra em suas épocas e, uma vez endeusados pelo povo comum  passaram a fazer parte de suas cosmogonias e panteões religiosos. A própria psicologia explica este caso quando fala das figuras paternalistas e maternais presentes no inconsciente coletivo das tribos que deram origem às diversas representações de deuses associados à figura do pai da tribo ou ancestral (totem) mais importante ou ainda à mãe-velha, muitas vezes assim chamadas representando a terra (Geb ou Gaia). Mas a psicologia , a filosofia e o senso comum não podem explicar tudo também , por isso devemos recorrer às considerações dentro da teologia.  
Não se pode descartar a influência espiritual maléfica dos anjos caídos que também podem ter inspirado nos homens de pouca fé, cultos baseados no animismo, bruxaria, panteísmo, politeísmo e sacrifícios humanos, o que foi uma degradação religiosa inquestionável. Queriam ser eles mesmos adorados sob os epítetos de Moloch,  Baal , Astarte, Marduk, Rá, Set , Ishtar, Semiramis, Ninrod, Enlil, Enki, Marte, Tezcatlipoca, Ometeotl,  etc... no intuito de afrontarem a DEUS e proclamarem seu domínio ante as coisas terrenas e ignominiosas, fazendo dos homens escravos de suas mais variadas manifestações e crendices religiosas. Práticas abomináveis e de afronta até contra as leis naturais universais, como o sacrifício humano aos menores indefesos praticado na antiguidade e a adultos, praticas de bruxaria e adivinhações sem maiores sentidos, encantamentos e sortilégios e as mais variadas formas de espiritismo , todas condenadas ainda no Velho Testamento.  (Levítico 19, 31) e (Deuteronômio 18, 10-11)
Enfim, procurou-se aqui apresentar evidências de um monoteísmo mesmo que velado nas mais importantes religiões e mitologias da antiguidade. Não foi possível aqui reunir todas, pois o artigo não pretendia ser muito longo, não descartando o projeto de um futuro livro quem sabe. É importante trazermos essa temática do artigo por saber que a maioria das pessoas tem um conhecimento superficial e leigo do assunto, até por não terem tempo de dedicar-se à essa forma de leitura. Foi de maneira agradável e ciente que expus algumas ideias acerca da complexidade que é este assunto vinculado à religião. Não se pretende aqui forçar ninguém a acreditar em algo ou direcionar para algo, mas fazer com que o germe da curiosidade e da consciência crítica sejam colocados para reflexão, o que sempre foi e será uma coisa benéfica. Não temos as respostas para tudo e nem é para isso que o homem está no mundo, mas através de pequenas porções de verdade chegar sempre à verdade maior que é DEUS. Os povos antigos faziam isso através de suas mitologias e cosmogonias,  e mesmo que às apalpadelas, às vezes sem querer , encontraram respostas parciais e normas de boa conduta dentro de sua sabedoria tribal, comunitária e tradição sacerdotal.O próprio Velho Testamento que foi muito importante para a tradição judaico-cristã foi complementado pelo Novo Testamento e pela mensagem de amor , afetividade, retidão e compromisso dada por Jesus Cristo !!!!

“ Todas as lendas e histórias mitológicas tem uma origem real e verdadeira que foi distorcida ao longo dos milênios pelos diferentes povos !!!! O monoteísmo tem os pré-requisitos necessários para ser a mais antiga forma de manifestação religiosa do mundo.O mito poderá até ser uma realidade subjetiva, mas a verdade é uma só, e ela pode ser identificada atenciosamente nos diferentes textos sagrados.

 O Gênesis possui portanto em suas entrelinhas, um relato fiel em linguagem humana mediana e um legado cultural humano imenso reunido. É sério candidato ao posto de texto religioso mais antigo do mundo porque veio sendo construído e passado oralmente de geração em geração por milhares de anos ” !!!!



 REFERÊNCIAS:

“O Gênesis e o Big Bang”: Schroeder, Gerald L. Editora Cultrix.São Paulo, 1990.
“O Deus dos Indo-Europeus - Zeus e a proto-religião dos Indo-Europeus”: Terra, João Evangelista Martins.Edições Loyola, 2ª edição.São Paulo, 2001.
“A bíblia sem mitos - uma introdução crítica”: Arens, Eduardo. Editora Paulus, 3ª edição. São Paulo, 2007.
“O continente perdido de MU”: Churchward, James. Editora Hemus, 3ª edição.São Paulo, 2003.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vimanas ( tecnologia perdida dos antigos)

Cristiano De Mari



Nos textos  sagrados do Ramayana há referências a máquinas voadoras que foram usadas ​​para a conveniência de uma classe dominante. Nos textos sagrados do  Mahabharata há descrições de aviões de combate em que os mísseis de fogo usam o som para encontrar seu alvo e feixes de luz que destróem qualquer coisa que eles tocam com a sua energia.O  crédito da criação para estas máquinas foi atribuída às Yavanas ( nome indiano ) que se acredita serem as antigas civilizações antediluvianas e atlantes (12000 a.C). Em torno do início de 1950 um texto mais moderno foi disponibilizado. Chamado de Vaimanika Sastra (ciência da Aeronáutica) era supostamente o "trabalho" inspirada de Subbaraya Shastry que alegou que foi baseado nos escritos do grande sábio Bharadwaja dando autenticidade às afirmações científicas. A imagem é um desenho conceito com base nas descrições escritas nos textos. No entanto, ele também podia descrever o conceito de foguete russo retratado no selo abaixo.Também é interessante notar que há alegações de que os cientistas russos da década de 1960 tiveram um profundo interesse no fenômeno Vimana e estranhamente, é nessa época que eles fizeram saltos significativos em frente em suas conquistas tecnológicas.No entanto,  Vimanas não são exclusivos para a Índia e, há referências disso em todo o mundo , inclusive  o pássaro egípcio de Saqqara , os modelos de avião de ouro pré-colombianos, a lenda grega de Ícaro, as pistas de Nazca (linhas), as esculturas de Abydos , as pinturas rupestres de Tassili da Argélia e as referências chinesas para aviões de madeira de Lu Ban que voou por grandes  distâncias.Naturalmente, essas referências muitas vezes são desprezadas pelos historiadores modernos como simplesmente impossível, mas não pode haver dúvida de que a humanidade tem uma memória coletiva e que na remota antiguidade tenha sido capaz de voar. Estes “ historiadores” são contra porque acham que nossa civilização atual  é a única e a mais brilhante de todos os tempos se comparada com as  anteriores. Isso pode não ser verdade, pois há indícios de que fomos precedidos por civilizações avançadíssimas e que seus feitos  tornam-se tão surpreendentes e enigmáticos aos olhos hodiernos.Estas mesmas civilizações foram inspirações para os mais variados tipos de religiões primitivas,  lendas e mitos espalhados pelo mundo. A figuração bíblica do dilúvio universal enfatiza isso de forma simplória, sendo possível encontrar similaridades em outras tradições mitológicas espalhadas pelo mundo.O relato bíblico é uma fonte tão antiga quanto a existência humana.O povo ao qual Noé tenta sensibilizar e aconselhar para que voltassem para Deus é o povo atlante que já havia sido corrompido, essa era a civilização contemporânea dele, muito desenvolvida em sua tecnologia, uma civilização que havia deixado o lado espiritual e se interessado pelo materialismo e individualismo.Coisa parecida acontece no mundo contemporâneo.Os Vimanas não são tecnologia extraterrestre, porque o assunto sobre a existência de extraterrestres até agora foi sustentado por fraudes e afirmações  superficiais sem embasamento científico. Os vimanas são produtos do homem , foram até estudados pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial que encontraram  no Oriente naves estranhas que foram recolhidas para averiguações. Depois confiscadas pelos americanos. Os fenômenos “OVNI “ muito observados pelo mundo afora estão muito mais perto de nós do que pensamos, muito mais perto do que nossa imaginação suspeita, podem ser produto humano em 70% . Lembrem:“ NÃO HÁ NADA DE NOVO DEBAIXO DO SOL”, (Eclesiastes 1-9).





Referências : Obs: O vídeo " A conspiração de Órion" de François Ausson pode ajudar a compreender isto, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=beC43uno994

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A precessão dos Equinócios

Cristiano De Mari

Os antigos maias, cuja civilização floresceu no que é hoje o México cerca de 300 a 900 d.C , inventaram um método de controle de tempo com ciclos de contagem de dias que poderiam ser  usados para manter este controle de forma organizada astronomicamente. Seu "grande ciclo" ou baktun era 144.000 dias, ou cerca de 396 anos. Há um certo número de outros ciclos mais curtos que compõem a "contagem longa" ou calendário. Por exemplo, um katun é 7200 dias, e um tun de 360 dias.
Em 21 de dezembro de 2012, no solstício de Capricórnio, chegamos ao final do 13 º baktun. Ou seja, chegamos à conclusão de 13 ciclos de 144 mil dias, ou 5.125 anos - um grande ciclo dentro de vários grandes ciclos. Isto acontece por ser no ano do trânsito orbital de Vênus ; os maias eram obcecados com Vênus. Contudo, o que é muito interessante em tudo isso é que o ciclo de 5.125 anos começa muito antes da civilização maia tinha entrado em vigor. Por que o 13 º baktun é tão importante? Por que não é apenas uma transição para o baktun 14? A resposta é que o sistema maia em sua forma mais simples baseia-se no número 13. Então, todo o ciclo com meta de 13 "grandes ciclos" vira, neste ponto, e ele passou a ser em 2012.
Mas por que 2012? você poderia perguntar. Eles poderiam ter usado a qualquer momento como um ponto de partida e qualquer momento como um ponto final, uma vez que eles estavam começando no meio. A implicação é que eles estavam cientes de um ciclo de tempo que não temos conhecimento  hoje, provavelmente um conhecimento de alguma civilização ainda não descoberta. Cronometraram tudo de acordo a  coincidir com ele. Uma coisa que você pode dizer sobre os maias é que eles não foram à toa grandes matemáticos. Eles sabiam o que estavam fazendo.
Cada século, o primeiro dia da primavera, ou seja no equinócio vernal, chega um dia antes. Isto é porque o mundo está balançando à medida que gira, a oscilação é tão lenta que você não pode vê-la ao menos que você assistisse isso a um par de milhares de anos. O ciclo completo demora cerca de 25.770 anos, período em que todo sistema solar termina de orbitar em torno da estrela Alción localizada na constelação de Touro. Também as constelações zodiacais trocam de lugar durante este longo período. Isso é chamado de Precessão dos Equinócios. Os maias podiam vê-la, e aparentemente eles estavam seguindo o alinhamento de dois pontos: o núcleo da Via Láctea (onde vivemos) e o solstício de inverno.Para a maioria que achava que a terra tinha apenas os movimentos da Translação e Rotação, então temos também a Precessão e um outro conhecido como Nutação.


sábado, 6 de julho de 2013

Ciclos védicos do Tempo

Cristiano De Mari


É justo dizer que certas teorias astronômicas pode ser provadas como fatos científicos ; a Terra gira sobre seu eixo, a Lua gira em torno da Terra, todos os planetas e luas do sistema solar giram em torno do Sol, o Sol , seu sistema de planetas e luas giram em torno de uma estrela chamada Alción (Alcione) distante cerca de 26.000 anos , um fenômeno celeste que resulta no retrocesso dos pontos equinociais ao redor do zodíaco, também conhecido como a precessão dos equinócios.



Existe ainda uma conjectura considerável, no entanto, sobre a teoria de que o nosso sistema solar gira em torno de o que os estudiosos da religião védica (indiana) se referem como o grande centro do universo (Vihnunabhi), também conhecida como a sede de todo o poder criativo na existência (Brahma ou o Magnetismo Universal ), o vigor que regula a força mental do mundo interno da Humanidade (Dharma).



Escultura da Torre de Babel !

Cristiano De Mari

A escultura da Torre de Babel foi encontrada em uma tabuleta de pedra que remonta mais de 2.500 anos.

Uma das imagens mostra o rei Nabucodonosor II, que governou a Babilônia há 2.500 anos, ao lado de um enorme zigurate - uma estrutura piramidal dedicado ao deus Marduk, que alguns estudiosos acreditam que é a Torre de Babel bíblica da fama. Porém outras evidências apontam que a Torre de Babel na realidade pode ser muito mais antiga do que se pensa, remontando há milhares de anos antes da época babilônica.O que pode ter acontecido é que o prédio fora construído a mais ou menos 10000 - 9000 a.C. , sendo abandonado ou reconstruído posteriormente várias vezes chegando até a data de 2500 anos passados.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Éden, muito além das maçãs !

Cristiano De Mari

O Jardim do Éden é descrito no livro de Gênesis como um paraíso tropical que foi perdido pela humanidade segundo alguns estudiosos em arqueologia bíblica em  torno de “ 4000 a.C. “. Mas será que este jardim mítico nunca existiu ????

 

O Antigo Testamento disse que "quatro rios passavam pelo Éden"; conhecidos como Pison, Gion, Tigre e o grande Eufrates . Dois destes rios podem ser encontrados no Oriente Médio (Tigre e Eufrates), mas os outros dois não foram localizados com toda a credibilidade ... isto é, até agora.

Imagens de satélite convincentes encontraram dois rios fósseis que estavam ativos no Mesolítico. Poderiam esses leitos de rios secos terem sido os lendários Pison e Gion. Se assim for, então, pode-se localizar o Éden muito próximo aos quatro rios convergentes ou na saída para a antiga foz (ver mapa),  uma vez que naquela época a terra avançava e ocupava regiões que hoje estão encobertas pela água. Entre 12500 - 7000 a.C., a região teria sido um vale muito fértil, cheio de vegetação exuberante.

Isto antecede o cronograma bíblico por 8.000 anos, sugerindo que as origens deste mito podem ir tão longe quanto o Mesolítico. Este foi um momento de grande transição em que o homem abandonou seu estilo de vida caçador-coletor, adotando a agricultura como um meio de controlar seu ambiente.

Então, onde está o Jardim do Éden hoje? Muito provavelmente a menos de 200 pés de água salgada. Em torno de 6000 a.C, o homem foi forçado a deixar este vale fértil quanto o nível do mar subiu, submergindo o paraíso, uma vez mítico.

No entanto, a lenda ainda perdura hoje em dia, de uma serpente, um Deus poderoso e a tentação do fruto proibido. Se Éden era um lugar real, seria possível que assim também fosse a lenda ???

 


domingo, 26 de maio de 2013

Evidências de Cataclismo Mundial: Possível destruição de um mundo Antediluviano?

Análise Suporta Teoria do Impacto Cósmico de 12.800 anos atrás

Já existe uma abundância de evidências que sugerem um grande evento global catastrófico ocorrido em torno de 10 mil anos atrás, mas poucos estão dispostos a admitir que havia civilização.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Barbara fizeram recentemente uma análise abrangente de esférulas de impacto que eles dizem que são a prova de algum tipo de impacto cósmico cerca de 12.000 anos atrás.

Isso poderia ter danificado sítios como Puma Punku e, possivelmente, eliminou uma raça de pessoas avançadas que viveram no planeta numa época remota.

"... o grupo documentou uma ampla distribuição de esférulas amplamente espalhadas em uma camada de mais de 50 milhões de quilômetros quadrados em quatro continentes, incluindo a América do Norte, incluindo Arlington Canyon na Ilha de Santa Rosa nas Ilhas do Canal. Esta camada -. o Dryas recente Boundary (YDB) camada -. também contém abundância de pico de outros materiais exóticos, incluindo nanodiamantes e outras formas incomuns de carbono, como fulerenos, bem como vidro derretido e irídio. Esta nova evidência para apoiar a teoria do impacto cósmico apareceu recentemente em um artigo na revista Proceedings, da Academia Nacional das Ciências.

 A atividade vulcânica, relâmpagos e emenda de carvão , todos eles  podem criar pequenas esferas. Então, para diferenciar as esférulas de impacto das formadas por outros processos, a equipe de pesquisa utilizou um microscópio eletrônico de varredura e espectrometria de dispersão de energia em cerca de 700 amostras coletadas nas esférulas da camada YDB. A camada YDB também corresponde com o fim da era Clóvis, e é comumente associada a outros recursos, como um sobrejacente "tapete negro" - uma fina camada , rica em carbono escuro , camada sedimentar -, bem como o mais jovem conhecido material arqueológico da era Clóvis e restos de megafauna e carvão abundante que indica a queima de biomassa resultante do enorme impacto ".

Cristiano De Mari


Fonte: Ancient Explorers